VOCÊ ESTÁ CONHECENDO O GÊNERO TEXTUAL RESENHA. MAS, AFINAL, O QUE É UMA RESENHA?... A RESENHA É UM GÊNERO MUITO UTILIZADO EM DIFERENTES ATIVIDADES E SOLICITADO POR PROFESSORES DE TODAS AS ÁREAS. ELA SE CARACTERIZA POR APRESENTAR INFORMAÇÕES SELECIONADAS E RESUMIDAS SOBRE O CONTEÚDO DE OUTRO TEXTO. ALÉM DAS INFORMAÇÕES, TAMBÉM TÊM OS COMENTÁRIOS E AVALIAÇÕES DO (A) AUTOR (A) DA RESENHA. ENFIM, UMA BOA RESENHA CONTÉM:
- DADOS DA OBRA - LIVRO, FILME, PEÇA TEATRAL...
- RESUMO DO OBJETO OU TEMA
- COMENTÁRIO
- VERBOS NO EIXO DO PRESENTE
PENSANDO, NO QUE FOI DITO ACIMA, LEIA ALGUMAS RESENHAS:
Ponte Para Terabítia
Título original: Bridge to Terabithia
País de origem: EUA
Ano: 2007
Gênero: Drama
Censura: Livre
Direção: Gabor Csupo
Elenco: Josh Hutcherson, AnnaSophia Robb, Zooey Deschanel e Robert Patrick.
Eu nunca vou entender porque alguns filmes são vendidos como algo que eles não são. Se um cara assiste a um drama pensando que era uma comédia, vai sair dali revoltado e se sentindo enganado. Esse é mais ou menos o caso de Ponte Para Terabítia. Vi seu trailer algumas dezenas de vezes, já que a Imagem Filmes o colocou antes de quase todas as suas cabines dos últimos meses (o que mostra o quanto a distribuidora acredita nele). Particularmente, não sei dizer se o mesmo teve tamanha veiculação no cinema comercial, mas acredito que sim, então imagino que você já o tenha visto.
Pelo trailer, é fácil imaginar do que se trata. Duas crianças encontram um mundo mágico e nele vão viver grandes aventuras. A sensação de que se trata de um Crônicas de Nárnia genérico (embora mesmo assim me parecesse bem simpático) é grande e isso é ainda enfatizado quando aparece que o filme é dos mesmos criadores do filme supracitado. Sinceramente, nenhum dos nomes de que me lembro no filme do guarda roupa estão aqui. Conversando com o assessor de imprensa da imagem, fiquei sabendo que eles se referem à Weta Digital, responsável pelos efeitos especiais. Ora bolas, se quem faz os efeitos é o criador, quer dizer que quase todos os filmes dos anos 80 podem dizer que são dos mesmos criadores de Star Wars, já que a Industrial Light And Magic era quase um monopólio da área na época? Esse é o tipo de chamariz que chega a ser desonesto e que serve apenas para enganar trouxas. E Terra Para Terabítia, sinceramente, não precisava disso. Nem mesmo tem a ver com o livro de C.S. Lewis, pois não é mesmo uma história de fantasia, mas um conto sobre a amizade de duas crianças e como lidar com as perdas. Talvez seja inclusive o primeiro (ou um dos primeiros, pois não me lembro de outro) drama para crianças da história (já que filmes infantis estadunidenses são quase sempre comédias), o que deixa ainda mais triste que os responsáveis tenham optado por divulgá-lo como uma fantasia infantil genérica, onde Crônicas de Nárnia inevitavelmente continuaria reinando supremo.
Os protagonistas são dois nerds. O garoto, Jess (Josh Hutcherson), é constantemente incomodado pelos bullies de sua escola. Sem amigos, ele passa boa parte de seu tempo desenhando. A garota, Leslie (AnnaSophia Robb), é nova na escola e também não tem amigos. Ela já prefere usar sua criatividade através da escrita. Logo, os dois descobrem que são vizinhos e ficam amigos.
Um dia, eles vão passear na floresta que fica perto da casa deles (como assim? Depois estadunidense vem achar que nós é que moramos perto de floresta?) e decidem criar um lugar só para eles, longe dos bullies babacas e das dificuldades da família. Eles chamam esse lugar de Terabítia e lá vão usar a imaginação para se divertir e se expressar através da fantasia. E isso é que separa este dos demais filmes de fantasia. Não só é tudo imaginação deles, como também é uma parte muito pequena da história. Aquelas partes cheias de bichos mágicos e cenários belíssimos que vemos nos trailers estão todas concentradas em duas cenas e em todo o resto, trata-se de um filme bem realista. Em determinado momento, acontece algo completamente inesperado para um filme infantil e, justamente por isso, genial. Me pegou completamente de surpresa e provavelmente isso vai acontecer com você também.
A narrativa me lembrou um pouco as aventuras do tremendão Calvin com seu tigre de pelúcia Haroldo, criação máxima de Bill Waterson. Assim como Calvin, os protagonistas deste são crianças solitárias e criativas que encontram uma válvula de escape através da fantasia. Particularmente, me identifico bastante com isso e acho que boa parte dos delfonautas também. Outra semelhança com as tirinhas do loirinho é o tom dramático, mas positivo, com que a história é contada. Basicamente, acho que isso é o ponto principal do Calvin e apostaria que quem gosta de suas tirinhas tem tudo para gostar muito de Ponte Para Terabítia.
O longa peca em alguns aspectos. A tentativa de justificar o bullying mostrando que os babacas têm pais abusivos é clichê e desnecessário, já que nós sabemos que a raça humana não precisa de motivo para ser má. Nós simplesmente gostamos de ver as pessoas sofrendo. Em outros momentos, sobretudo no primeiro terço de filme, a narrativa é um pouco lenta demais, principalmente se você, como eu, estiver ansioso para um longa de fantasia.
O legal é que agora que você leu essa resenha, já sabe exatamente o que esperar desse filme. Um drama infantil com muito sentimento e que gera muita simpatia com os protagonistas. Principalmente se você também foi (ou é) uma criança nerd, solitária e criativa. Se for seu caso, Ponte Para Terabítia é extremamente recomendável e não levou o Selo Delfiano Supremo por muito pouco. Mas não esqueça de levar um lencinho pra chorar.
Acesso em: 26/05/2010
SUPER TERRA DO NUNCA
Ele usa roupas verdes, adora ouvir histórias e teima que não quer crescer. Sua melhor amiga é uma fadinha. Adivinhou quem é? Isso mesmo, Peter Pan.
Amanhã (dia 22), no teatro, estreia uma nova versão sobre o garoto. A história é aquela que você já conhece: tem Wendy, os garotos da Terra do Nunca, o Capitão Gancho e os piratas. Mas agora ela tem recursos de superprodução: quatro cenários que giram, 27 atores e até imagens em 3D!
Ah, tem outro detalhe também: Peter, agora, está com um cabelo diferente, meio vermelho, meio rosa.
Peter Pan. HSBC Brasil. R. Bragança Paulista, 1.281, Chácara Santo Antônio, São Paulo. (11) 4003-1212. Sábados e domingos, às 16h30. De R$ 60 a R$ 160. Até 30/5.
Fernanda Araújo
Publicado em 21/05/2010
Acesso em: 26/05/2010
CIÊNCIA SEM MISTÉRIO
Você já levou um choque só de encostar em um amigo? Um dia, penteando o cabelo, descobriu que os fiozinhos ficavam voando na direção do pente? Então, essas coisas “misteriosas” que acontecem com a gente são efeitos da física e da química. Mas isso tudo você vai estudar direitinho nos próximos anos.
Enquanto isso, no Espaço Catavento você pode se divertir com uma porção de brincadeiras científicas. Ali, você encontra uma bola capaz de arrepiar os cabelos. E descobre que sua força é suficiente para levantar seu pai da poltrona.
Mas se você preferir passar a tarde fazendo bolinhas de sabão, sem problemas: no Catavento você puxa uma corda e faz a bolha do tamanho de um pneu de trator. Tudinho com a supervisão dos monitores.
Ali você também ouve o barulho das estrelas e descobre como é um sol partido ao meio. Além disso, vê ossos de bichos e de gente e entende como nasceu o universo.
Ufa! Se você gastar muita energia com o passeio e ficar com fome, tem comida por perto. O Café com a Lua, lojinha de gostosuras do Catavento, abrirá a partir do dia 25. Enquanto isso, leve seus pais no Mercado Municipal (R. da Cantareira, 306) e proponha ali uma nova experiência: pela boca, é claro!
"AULA" DE RECICLAGEM
Um professor inventa uma máquina para reciclar o lixo, mas é sequestrado. Para ajudá-lo, sua aluna Nerd 1 cria “Eu”, um avatar que sai da tela do computador e ganha vida, por um tempinho. Na luta contra os vilões, “Eu” se junta a Leonardo Del Vinte, o inventor da fórmula da juventude.
A aventura ecológica está no filme A Casa Verde, em cartaz nos cinemas. Mas também poderia estar na aula de ciências, informática e até história.
É tudo em clima de gibi. Sabe aquela sombra que aparece em algumas histórias em quadrinhos? Pois é, no filme tem até esse detalhe. A “sombra” é devido à ”rotoscopia”: ou seja, a pintura dos quadros (frames) do filme após a gravação das cenas.
Esquisito, não é? Mas é bom saber, para explicar para os adultos, que o “defeito de iluminação” é, na verdade, uma técnica, usada pela primeira vez em um longa-metragem nacional. Legal!
A Casa Verde. Direção de Paulo Nascimento. Em São Paulo, está em cartaz nos cinemas: Bourbon, Cine Tam, Frei Caneca Unibanco Arteplex e Interlar Aricanduva.
Fernanda Araújo
Publicado em 04/05/2010
Acesso em: 26/05/2010
Copa das crianças
A Copa do Mundo está chegando e já, já as cores verde e amarela vão colorir a cidade.
Para falar sobre a paixão do brasileiro pelo futebol, a TV Cultura produziu cinco curtas-metragens, que serão exibidos no canal a partir de sábado.
Os personagens principais são sempre crianças, assim como os narradores.
No curta “Paixão Verde e Amarela”, bicicleta, boné, camiseta, janelas, tudo é pintado com as cores do Brasil.
Em “Sai Pra Lá Urucubaca", uma menina se prepara como se fosse disputar um jogo importante. Veste uniforme, separa pimenta e figa para dar sorte, mas depois descobrimos que seus planos eram outros.
Já no curta “Como Se Joga Futebol”, as crianças jogam futebol de botão e pebolim no porão de sua casa. Depois, vão para a rua jogar um futebol improvisado: o campinho é desenhando no chão com giz e uma garrafa PET vira a bola. O curta mistura animação e ficção.
Em “Um Dia Muito Especial”, duas crianças vão pela primeira vez a um estádio de futebol, acompanhados pelo seu pai. E em “Esquadrão de Ouro”, uma menina escala toda a família em seu time de futebol do videogame. Até o cachorro Totó entra na escalação.
Os miniprogramas fazem parte do projeto "El Mundial Y Yo" (que significa "O Mundial E Eu"), em que cinco países produzirão 26 curtas-metragens sobre futebol. Todos os curtas serão exibidos nos cinco países, mas ainda não se sabe a data de exibição dos filmes estrangeiros no Brasil.
Crianças se divertem no porão no curta "Como Se Joga Futebol"
Gabriella Mancini
Publicado em: 20/05/2010
Acesso em: 26/05/2010
Série A Minha Copa do Mundo
Exibida aos sábados, às 16h, e domingos, às 12h, na TV Cultura
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